quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Interessante...


"Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia
e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente.


Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
Chega na hora certa, fala as coisas certas,
faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor...
A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem
a entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa.
Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono.
Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão.
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo,
porque a vida não é certa.
Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra
gente... "

Luis Fernando Veríssimo

6 comentários:

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
RD disse...

Entendi.

Mas...

Deixa-me perguntar-te uma coisa: perante tanto certo e errado (caminhos, pessoas...), quem deifine isso?

Quem diz o que é certo ou errado, cima ou baixo, norte ou sul, direito ou avesso...?

Verás, querida, o mais importante, é aquilo que TU queres para ti e aquilo que TU decides que é melhor em determinado momento, com o que sabes nesse instante.

Por isso, não acredito em "pessoa certa" ou "errada". Dependerá das minhas opções de vida o tipo de pessoa que quiser ao meu lado.

E sabes o que é mais curioso? Com o passar do tempo, as nossas opções mudam...

Sei que não foi uma afirmação consoladora, mas foi realista. Claro que há coisas que não é suposto mudarem. Eu ainda acredito numa escolha de parceiro para toda a vida, embora isso pareça cada vez mais difícil. No fundo, o que quero dizer é que tudo se reume a uma questão de maturidade: saber o que se quer.

«Não tenha medo de crescer devagar; receie, apenas, permanecer imóvel!», provérbio chinês.

CB disse...

Antes de mais, obrigada pelos teus comentarios! Sabes que gosto muito da nossa troca de pensamentos ;)

Acho que quem acaba por definir o certo e errado somos cada um de nós pois aquilo que é certo ou errado para mim pode não o ser para ti...

A pessoa certa acredito ser só uma mas talvez só com uma certa maturidade a veremos.Daí que, não quero pelo menos acreditar, que "hoje" ela é uma e no "amanhã" pode ser outra...a pessoa certa consegue acompanhar-nos no nosso crescimento como pessoa,na nossa vida, é, como alguem dizia, o companheiro de vida!

A pessoa certa não se vê, sente-se...pelo menos assim acredito!!

Mas, como também digo no meu post, cujas palavras não são minhas,
"Nada aqui é certo!
O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo,
querendo,conseguindo..."!!!

RD disse...

Respeitar a tua opinião faz parte da minha forma de vida.

No entanto. não concordo contigo.

Todos nós mudamos ao longo da vida. ALguns, mudam radicalmente. Muitos, mudam pormenores ou revestimentos exteriores ou seja o que fôr, mas permenecem na sua essência. Logo, o que hoje queremos e consideramos certo, amanhã pode não o ser.

Tu, hoje, és muito diferente da menininha que chegou a Cádiz há 7 anos atrás e que eu recordo imortalizada numa fotografia tirada naquela cozinha que foi palco de tantas cenas das nossas vidas. Diferente em quê? Talvez te olhes ao espelho e tenhas dificuldades em responder a esta pergunta, como eu tenho. Lembro-me bem do dia em que terminei o curso... Abeirei-me do espelho, muito séria e interroguei-me sobre quem era aquela que via reflectida. Era eu, mas... não era eu! Não era a mesma, embora continuasse a ser a mesma pessoa. De igual modo, quando regressei a casa pelo Natal, nas férias do nosso 1º ano, depois de 3 meses longe de casa, definitivamente, já não cabia no meu quarto.

Talvez ainda mais importante do que as mudanças que possam operar-se em nós (mudanças no sentido de alterações contrastantes), seja o nosso crescimento. Com o passar do tempo, vamos crescendo e deixamos de caber nas pessoas que fomos. Portanto, é lógico pensarmos que aquilo que nos serviu no passado já não nos sirva completametne no presente. Quase como se fôsse uma peça de roupa.

Obviamente que não estou a comparar as pessoas da nossa vida a peças de roupa que se tornam velhas e que descartamos! Mas o que digo faz sentido! Somos organismos vivos e em permanente mudança. As nossas relações também evoluem, consequentemente. Hoje, a tua relação com os teus pais não é como no ano passado, pois não?

Crescendo, vais ou deverias ir aprendendo e, logicamente, seleccionando aquilo e aqueles que queres na tua vida. Assim, acontece com o amor. Aquele rapaz que me preencheu coração como adolescente e que foi o meu par, hoje não faz sentido na minha vida, porque eu evoluí num sentido e ele noutro. Hoje, ele não é a pessoa certa para mim. Naquela altura, não poderia haver ninguém mais certo parta mim!

Quando atinginmos a maturidade emocional, estamos preparados para ter um parceiro para toda a vida. Se tivermos a sorte de o encontrar... Nem todos a têm! E se a tivermos, poderemos caminhar junto com ele, ou seja, evoluir com ele. Lado a lado, caminhar, crescer, mudar, mas sempre juntos.

Continuo na minha ideia inicial: certo ou errado não existe em absoluto, mas em relativo. Contigo, apenas concordo em que somos nós quem decide o que quer isso dizer.