"Hoje o Dia acordou triste. Fartou-se de sonhar com coisas boas, daquelas que de tão boas só acontecem nos sonhos. E toda a gente sabe que o que acontece nos sonhos nunca se torna realidade! Senão não seriam sonhos!
Mas como é tão optimista, lá pensa o Dia que de vez em quando se encontra alguém com os mesmos sonhos que nós, e que nos diz que se lutarmos e acreditarmos neles podemos fazer com que se tornem realidade. E passamos a acreditar que tudo o que sonhamos é possível, porque que não há limites para o impossível! Podemos voar nas asas de uma andorinha, limpar o pó à Lua, agarrar uma estrela e oferecê-la a quem quisermos! O problema é que depois essa pessoa parte, e deixa-nos novamente a sós com os nossos sonhos. Aqueles mesmos sonhos que nunca se tornam realidade, sabem? A Primavera acaba, e com ela se vão as andorinhas. A Lua lá continua, altiva e inalcançável. E aquela estrela... Bem, aquela estrela parte com quem a levou. E as restantes não nos dizem nada.
Hoje o Dia acordou triste.
E hoje o meu nome é Dia."
Mas como é tão optimista, lá pensa o Dia que de vez em quando se encontra alguém com os mesmos sonhos que nós, e que nos diz que se lutarmos e acreditarmos neles podemos fazer com que se tornem realidade. E passamos a acreditar que tudo o que sonhamos é possível, porque que não há limites para o impossível! Podemos voar nas asas de uma andorinha, limpar o pó à Lua, agarrar uma estrela e oferecê-la a quem quisermos! O problema é que depois essa pessoa parte, e deixa-nos novamente a sós com os nossos sonhos. Aqueles mesmos sonhos que nunca se tornam realidade, sabem? A Primavera acaba, e com ela se vão as andorinhas. A Lua lá continua, altiva e inalcançável. E aquela estrela... Bem, aquela estrela parte com quem a levou. E as restantes não nos dizem nada.
Hoje o Dia acordou triste.
E hoje o meu nome é Dia."
António Pinto - Os dias de só quem sabe