De dias tranquilos, de paz, da calma!
Parece ridiculo dizer isto, vindo de alguém que está na terra da calmaria!
Sozinha...
Não tinha saudades nenhumas deste sentimento...
Olhar em redor e sentir-me rodeada de gente e sozinha ao mesmo tempo! Querer berrar com o mundo! E saber que não resolveria nada e ninguém me ouviria!
Confusa...
Que caminho sigo?!
Triste...
Quando olho em volta e vejo quem me rodeia;
O que os move; os limites que são capazes de ultrapassar; como brincam com a vida; traição; desonestidade; covardia;
Acho melhor parar por aqui com...desilusão!
Com tanta coisa a acontecer na minha vida só me apetece desaparecer deste mundo e por alguns dias esquecer que tudo isto é verdade e que este é o meio em que vivo!
A nossa vida muda e nós mudamos...mas há sempre quem se recuse a ver.
Apetece-me ficar "naquela" casinha alentejana, que hoje observei, onde o tempo parece ter parado, isolada, rodeada de árvores, onde o silêncio abunda e o chilrear dos pássaros é a música do dia-a-dia!
Apetece-me...fechar para balanço...ou será para obras?!
1 comentário:
Eu arriscaria em fechar para obras...
Verás, o nosso coração é como uma casa que construimos, mantemos e decoramos.
Deverá ter sólidas fundações e magnânimes paredes mestras. Tudo o resto será construido e modificado ao longo da nossa vida, como qualquer casa, como o nosso próprio corpo, que cresce, se modifica e envelhece. Nada é eterno; tudo é efémero; tudo é dinâmico, mesmo quando parece estático e permanente.
Abre as portas, escancara as janelas, deixa o sol entrar... e a chuva, também, se preciso fôr, para lavar esse mofo bafiento que se instala quando vêm as decepções e fechamos a casa. Deixa que o vento entre a rebolar e revire cada grão de poeira, deixe tudo do avesso!!
Depois da revolução dos elementos, qual limpeza ecológica, vem a hora da arrumação. Escolherás novas cores para as tuas paredes, quiçás deitarás uma aqui abaixo para erguer outra acoli... Aos poucos, surgirá uma nova decoração e com ela, tu renascerás e encontrarás uma nova habitação onde, no fundo, sempre foi a tua casa.
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